1 – Você passa ser “a chata” entre a família e os amigos
Afinal, nos aniversários, jantares e almoços do fim de semana você nunca estará presente.
2 – Você vai deixar sua família preocupada
Afinal você começa a tomar decisões mais radicais em prol de uma vida mais livre e com mais qualidade de vida. Troca de emprego e passa a ganhar menos, mas também gasta menos, porque na montanha o seu dinheiro não vale nada, não tem com o que se preocupar.
3 – Você se torna antissocial
E passa a andar só com a galera da trilha, e sua família e amigos começam a reclamar da sua nova rotina.
4 – Seu carro vai estar sempre fazendo algum barulho
De tanto passar por aquelas estradinhas de terra com o porta-malas lotado de mochilão, e o banco traseiro cheio de gente, sempre rola aquela avaria no balanceamento e suspensão.
5 – Você passa a depender dos outros
Porque na montanha, o valor do coletivo é elevado à enésima potência. Não há expedição sem o planejamento e movimento de pessoas com o mesmo objetivo, porque é impossível viver sozinho uma experiência desafiadora, plena e enriquecedora.
Bom, acho que são motivos suficientes para ninguém pensar em começar a trilhar, né? Ou não?
Conclusão
Quando você sobe uma montanha, você sabe que não está lá como mero espectador, você faz parte dela, do seu bom ou mau humor. Aguenta o frio, o calor, a chuva, a fome, o cansaço, e você aceita isso “de boa” como um aprendizado, porque é nessa hora que nasce o medo, mas também a coragem, e logo após vem a satisfação em olhar para tudo e ver que você conseguiu chegar até o fim.
E aqueles que foram vistos dançando foram taxados de loucos por aqueles que não podiam ouvir a música.
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